ARRIBA VIRADOURO!
UMA TEQUILA PRA COMEMORAR
UM LENÇO VERMELHO, SOMBRERO NA MÃO
O MÉXICO EM CORES VOU CANTAR!
BRILHOU O QUINTO SOL, O POVO SE MANIFESTA
SOPRA UM "VENTO MESTIÇO", UMA AVENIDA EM FESTA
TRAZ O GÊNIO QUE ILUMINA A CANÇÃO
AS CORES QUE DÃO FORMA À "CRIAÇÃO"
CHEGOU O ÁUREO TEMPO DE REVIVER
A HISTÓRIA, O ALVORECER, DE UMA NAÇÃO GUERREIRA
OS TEMPLOS SAGRADOS VÃO RESPLANDECER
PALÁCIOS BORDADOS IRÃO RENASCER
OBRAS DE UMA "VIDA INTEIRA"
UM DIA SANGRA O CHÃO, DESEJO DO INVASOR
SOFRI NA TRAIÇÃO DO OPRESSOR
CHEGAM PIRATAS, JÓIAS SE VÃO
OLHOS "VIDRADOS" EM BUSCA DO OURO
PRO FUNDO DO MAR VAI A AMBIÇÃO
NINGUÉM VAI LEVAR O MEU TESOURO
MEU SANGUE EU ENTREGO À TERRA, À LIBERDADE
"O GRITO", VAI RAIAR O SONHO DE FELICIDADE!
A FÉ QUE DESATA OS NÓS UNE A GENTE DE NOVO
CAUDILHOS GUERREIROS SE ABRAÇAM AO POVO
OUVE-SE A VOZ DA REVOLUÇÃO
SÃO DIAS PRA GUARDAR NO CORAÇÃO
EU VI A FORÇA DA ARTE POPULAR
E COM MEUS VERSOS "COLORI" O AZUL DO MAR
AO SABOR DO TEMPERO, RECEITAS PRA DAR E VENDER
VI A CIDADE MAIOR SE RENDER À MAGIA DE UMA PAIXÃO
A DOR DA SAUDADE VOU FESTEJAR, É TRADIÇÃO
HOJE EU PEÇO A SUA BENÇÃO, SENHORA DO MEU CORAÇÃO!
ARRIBA VIRADOURO!
UMA TEQUILA PRA COMEMORAR
UM LENÇO VERMELHO, SOMBRERO NA MÃO
O MÉXICO EM CORES VOU CANTAR!
O temor da gripe suína. Este foi o ponto de partida para a escola de
samba Viradouro pensar no México como tema do samba-enredo do Carnaval
2010. “Em junho, houve toda uma celeuma e um clima de caça às bruxas.
Deu vontade de mostrar o que há de legal naquele país que estava tão
estigmatizado”, conta Júnior Schall, um dos carnavalescos da vermelho e
branco.
Edson Pereira, que faz parceria com Schall, já conhecia o México e se debruçou em pesquisas, usando como referência pelos menos 30 livros sobre a história, os costumes e a cultura mexicana.
Para Schall, há diversas semelhanças entre o México e o Brasil, como a dizimação de povos. “Aqui, foram os índios. Lá, os astecas. Ambos foram forçadamente catequizados”, diz Schall, que também cita algumas paixões comuns entre brasileiros e mexicanos: festas, televisão, novelas, futebol, religião e cores fortes.
Serão oito carros alegóricos, com 34 alas, entre 80 e 100 integrantes.
A comissão de frente conta com coreografia de Sérgio Lobato, diretor do Ballet Bolshoi no Brasil, que misturou movimentos do teatro e da dança.
A escola levará à Sapucaí o muralista Diego Rivera, interpretado por Marcos Oliveira, o Beiçola, da série “A Grande Família”, no abre-alas da agremiação. Haverá ainda escultura da artista Frida Kahlo, medindo cerca de quatro metros, reproduções dos murais e diversas paletas de cores.
Um dos carros alegóricos apresentará a tradicional festa dos mortos, com diversas caveiras. “Para os mexicanos é uma celebração à vida. Finados para eles é dia de festa, de renascimento”, disse Schall.
Edson Pereira, que faz parceria com Schall, já conhecia o México e se debruçou em pesquisas, usando como referência pelos menos 30 livros sobre a história, os costumes e a cultura mexicana.
Para Schall, há diversas semelhanças entre o México e o Brasil, como a dizimação de povos. “Aqui, foram os índios. Lá, os astecas. Ambos foram forçadamente catequizados”, diz Schall, que também cita algumas paixões comuns entre brasileiros e mexicanos: festas, televisão, novelas, futebol, religião e cores fortes.
Serão oito carros alegóricos, com 34 alas, entre 80 e 100 integrantes.
A comissão de frente conta com coreografia de Sérgio Lobato, diretor do Ballet Bolshoi no Brasil, que misturou movimentos do teatro e da dança.
A escola levará à Sapucaí o muralista Diego Rivera, interpretado por Marcos Oliveira, o Beiçola, da série “A Grande Família”, no abre-alas da agremiação. Haverá ainda escultura da artista Frida Kahlo, medindo cerca de quatro metros, reproduções dos murais e diversas paletas de cores.
Um dos carros alegóricos apresentará a tradicional festa dos mortos, com diversas caveiras. “Para os mexicanos é uma celebração à vida. Finados para eles é dia de festa, de renascimento”, disse Schall.
Não faltarão carros com pirâmide, sombreiros e pimentas,
representando os sabores acentuados do país. Também haverá um carro
sugerindo o mar do Caribe, infestado de piratas e monstros. Para compor
o enredo, a ala dos ritmistas desfilará fantasiada de Jack Sparrow,
personagem de Johnny Deep no filme “Piratas do Caribe”, tendo como
tesouro a pequena Júlia Lira, de 7 anos, rainha de bateria.
Um dos carros abordará a revolução mexicana, liderada por Emiliano
Zapata e, para encerrar, o último carro tem como tema a padroeira do
México, Nossa Senhora do Guadalupe, sem imagens da santa para não gerar
polêmica com a igreja.
Fonte: Site do UOL
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