terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Meu Primeiro Amor - Lejanía - I


Paraguayos reclaman a la Red Globo una rectificación

Ante la publicación de la Red Globo en la que mencionaban que la guarania “Lejanía”(Meu Primeiro Amor) del paraguayo Herminio Giménez se trata de “un clásico de la música popular brasileña” el Núcleo Cultural Guarani “Paraguay Teete” y el Ateneo de Lengua y Cultura Guaraní emitieron sendas (ambas, duas)cartas a la producción del programa en donde fue emitida dicha información.

El Núcleo Cultural Guarani realizó la carta en portugués y reclama que el mismo programa y en el mismo horario se rectifique y emita disculpas a los más de 70 mil paraguayos que viven en ese país y a los 6 millones que componen esta nación. El reclamo es firmado(assinado) por los periodistas Nancy Areco, Mario Villalba, Patrícia Ramírez y  la brasileña Rosely A Stefanes Pacheco.

Vamos falar um pouco de nuestros hermanos paraguayos! Um povo rico em história e vizinho nosso que foi tão injustiçado como todos os países latinoamericanos durante tantos séculos!

Primeiro o Paraguai, sinto inveja, foi um dos poucos países a manter uma língua nativa como idioma oficial en nuestra América. Lá fala-se o guarani e o espanhol. Mas aí já vem a primeira injustiça: se você entrar no google da Bolivia, ele pede para escolher a língua Quechua ou Español. Já no página do Google do Paraguay, só há a língua espanhola.

Depois a música paraguaia é muito rica. Inclusive temos alguns representantes célebres aqui no Brasil. Lembro-me de Perla. La guarania é a música símbolo do Paraguai. Como o Tango é para a Argentina, a Bossa Nova para o Brasil. Mas aí vem a segunda injustiça: conhece-se muito a cultura norte-americana e as vezes nem sequer sabemos o nome de qualquer cantante famoso de nossa América Latina. Já pensou Frank Sinatra cantando Copacabana e o apresentador anunciando que é de sua autoria!?

Devido aos muitos anos de exploração, o Paraguai ficou esprimido entre os vizinhos ditos "maiores". Sem muita opção de crescimento, alguns paraguaios (como fazem os brasileiros rumo a EUA e Europa ou Japão) resolvem imigrar para os países vizinhos. Um dos países mais procurados é a Argentina. Mais uma injustiça: diante de um povo heróico como o paraguaio, às vezes, lá, são tratados de forma discriminatória até xenofóbica (já li várias reportagens sobre isso). Cria-se, erroneamente, a ideia de um povo subalterno e vivendo da contravenção fiscal.

Corroborando o que escrevo foi a confusão que a viñeta abaixo causou quando foi publicada no Paraguai por Maitena, uma famosa cartunista argentina.

Para o povo paraguaio era um argentino ofendendo um paraguaio.

Foi preciso a autora afirmar que ela adapta suas tiras com a realidade de cada local que são publicadas.

Maitena adapta sus chistes a cada país

Lejos (longe) de una expresión de xenofobia, el chiste (a piada) de Maitena –que se publicó en la página Cómic y Entretenimientos del viernes 20 de noviembre en Última Hora– es una manifestación de respeto por las diferencias, ya que la humorista argentina realiza adaptaciones para que coincidan mejor con las peculiaridades de cada país.


 

Creio que os paraguaios estão no caminho certo: reivindicar seus valores e respeito a suas "riquezas" e ter uma auto-estima cada vez maior! Penso que não só os paraguaios mas todos nós latinoamericanos!

No próximo post, apresentarei dos guaranias muito famosas.


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