Somente na América Latina toda a História se repete de repente se repete. Os alunos repetem e repetem e repetem e não aprendem a lógica da História (evitar que se repita). O meios de comunicação repetem repetem uma mentira cômoda para que acreditemos que as verdades incômodas não existem, não são aqui. Acontecem lá no País das Maravilhas, na Terra do Nunca de Peter Pan, no ermo planeta do Pequeno Príncipe.
Nos preocupamos com a prestação do carro, com a roupa do baile, com o perfume francês. Não dormimos pensando no lançamento do novo videogame. Nos unimos para discutir sobre o final da série LOST. Jogamos fora nossa humanidade e queremos, com êxito, subornar nossa consciência.
Contudo, não vamos ao oftalmologista para enxergar a triste realidade em nossa volta. Fome, bonecos famintos nos semáforos, polícias bandidos, bandidos que fazem as leis, justiça cega surda e muda. Não! Não falo de Brasil, falo de toda nossa América Latina:
- El blanco de la crisis económica
- Las nuevas bases militares en Colombia
- Las matanzas de indígenas en Perú
- El golpe de Estado en Honduras
- La iglesia apoyando más un golpe
- La "Familia", es decir, el narcotrafico governando México
- La pobreza subindo en México y Argentina
Assistimos tudo, nos emocionamos, paramos de comer um pouco por uns segundos, soltamos palavras soltas e voltamos para o nosso pote de sorvete. O importante é ser diferente, ninguém ser igual a mim. A culpa aí é de fulano e de beltrano. Nunca nossa! Nossa! Nossa?! Pensei que fosse uma interjeição nunca um pronome.
A História, dizem, é feita de heróis! Mas, quem fabrica esses heróis? Quais os interesses e por quem lutam?
Por que não podemos fazer nossa própria História ao invés de narrar a glória dos outros?
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